Combate a Dengue

CID: A90

A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, variando desde casos assintomáticos a quadros graves, inclusive óbitos. Nos casos sintomáticos pode apresentar três fases clínicas: febril, crítica e de recuperação.

A primeira manifestação é a febre, geralmente acima de 38ºC, de início súbito e duração de 02 a 07 dias, associada à cefaléia, cansaço, mialgia, artralgia, dor retro-orbitária ou exantema. Com o declínio da febre (entre o 3º e 7º dia do início dos sintomas), grande parte dos pacientes recupera-se gradativamente. No entanto, alguns podem evoluir para a fase
crítica da doença, iniciando com sinais de alarme.

A dengue pode evoluir para remissão dos sintomas, ou pode agravar-se, exigindo constante reavaliação e observação, para que as intervenções sejam oportunas e os óbitos não ocorram.

 Quais são os sintomas da dengue?

Os principais sintomas da dengue são:

  • Febre alta > 38.5ºC.
  • Dores musculares intensas.
  • Dor ao movimentar os olhos.
  • Mal estar.
  • Falta de apetite.
  • Dor de cabeça.
  • Manchas vermelhas no corpo.

 

No entanto, a infecção por dengue pode ser assintomática (sem sintomas), leve ou grave. Neste último caso pode levar até a morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Em alguns casos também apresenta manchas vermelhas na pele.

Na fase febril inicial da dengue, pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

 Sinais de alarme da dengue:

  • Dor abdominal;
  • Vômitos persistentes;
  • Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico);
  • Hipotensão postural e/ou lipotímia;
  • Letargia e/ou irritabilidade;
  • Hepatomegalia maior do que 2cm abaixo do rebordo costal;
  • Sangramento de mucosa e;
  • Aumento progressivo do hematócrito.

Não existe tratamento específico para a dengue. Em caso de suspeita é fundamental procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico.

A assistência em saúde é feita para aliviar os sintomas. Estão entre as formas de tratamento:

  • fazer repouso;
  • ingerir bastante líquido (água);
  • não tomar medicamentos por conta própria;
  • a hidratação pode ser por via oral (ingestão de líquidos pela boca) ou por via intravenosa (com uso de soro, por exemplo);
  • o tratamento é feito de forma sintomática, sempre de acordo com avaliação do profissional de saúde, conforme cada caso.

A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas pláticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.

No momento, só existe uma vacina contra dengue registrada na Anvisa, que esta disponível na rede privada. Ela é usada em 3 doses no intervalo de 1 ano e só deve ser aplicada, segundo o fabricante, a OMS e a ANVISA, em pessoas que já tiveram pelo menos uma infecção por dengue.

Esta vacina não está disponível no SUS, mas o Ministério da Saúde acompanha os estudos de outras vacinas.

IMPORTANTE: Manter a higiene dos locais e evitar a água parada é a melhor forma, por isso é fundamental e essencial a participação consciente e diária de toda a população.

 

  • Não deixe água parada, destruindo os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evita sua procriação.
  • Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros
  • Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho.
  • Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas.
  • Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo.
  • Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto.
  • Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechado. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana.
  • Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão.
  • Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada.
  • Mantenha sempre limpo: lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos
  • Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana.
  • Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água.
  • Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos.
  • Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas. Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças. Chame a limpeza urbana quando necessário.
  • Permita sempre o acesso do agente comunitário de saúde em sua residência ou estabelecimento comercial.

ESTÁ NA HORA DE FAZER A SUA PARTE.
LEVE ESTES CUIDADOS PARA SUA VIDA.

Febre Chikungunya – CID: A92

 

Aspectos Clínicos

 

Chikungunya é uma doença febril cuja característica clinica mais importante e debilitante é a artralgia.

 

Definições de caso

  1. Caso suspeito: febre de início súbito e artralgia ou artrite intensa com início agudo, não explicado por outras condições, que resida ou tenha viajado para
  2. áreas endêmicas ou epidêmicas até 14 dias antes do início dos sintomas, ou que tenha vínculo epidemiológico com um caso importado confirmado.
  3. Caso confirmado: é todo caso suspeito de chikungunya confirmado laboratorialmente por: isolamento viral positivo, detecção de RNA viral por RT-PCR, detecção de IgM em uma única amostra de soro durante a fase aguda (a partir do 6º dia).

As infecções por chikungunya possuem altas taxas de ataque. Estudos mostram que valores podem variar de 75-95%, indicando que um número importante de indivíduos acometidos apresentam manifestações clínicas.

Os sinais e sintomas são clinicamente semelhantes aos da dengue: febre de início agudo, dores articulares e musculares, cefaléia, náusea, fadiga e exantema. A principal manifestação clínica que as difere são as fortes dores nas articulações muitas vezes podem estar acompanhadas de edema.

Após a fase inicial (aguda) com duração de 5 a 14 dias, a doença pode evoluir para a fase pós- aguda, indo até 03 meses e, se os sintomas persistirem por mais de três meses considera-se instalada a fase crônica.

Alguns pacientes podem apresentar formas atípicas e graves da doença, podendo evoluir para óbito pela doença. As formas graves acometem, com maior frequência pacientes com comorbidades, crianças e idosos.

Ao realizar a triagem de risco dos casos suspeitos, o profissional de saúde deve estar atento a identificação de sinais de gravidade, critérios de internação e grupos de risco, bem como ao diagnóstico diferencial de dengue e malária e, na presença de sinais de gravidade, seguir os protocolos específicos para chikungunya e dengue, disponíveis no site do ministério da saúde.

Zika Vírus – CID: A90

 Aspectos Clínicos

 

A infecção pelo Zika vírus (ZIKV) é aguda e se caracteriza mais frequentemente, por manifestações clínicas brandas e autolimitadas. Por outro lado, o vírus se tornou teratogênico, estando associado a casos graves de malformações congênitas.

Gestantes infectadas, mesmo assintomáticas, podem transmitir o vírus ao feto. Essa forma de transmissão da infecção pode resultar em aborto espontâneo, óbito fetal ou malformações congênitas.

Para mais informações acerca da síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika, consultar Orientações Integradas de Vigilância e Atenção em Saúde no âmbito da Emergência em Saúde Pública. 2017. Ministério da Saúde/SVS/SAS.

A semelhança de outros flavivírus, o ZIKaV também é neurotrópico e no Brasil, sua disseminação tem sido associada a um aumento na incidência de manifestações neurológicas graves como a síndrome de Guillain-Barré (SGB), encefalites, mielites, neurite óptica, entre outras. Essa constatação levou o Ministério da Saúde a implantar, em dezembro de 2015, a Vigilância dos Casos das Manifestações Neurológicas com Histórico de Infecção Viral Prévia e, em 2017, Vigilância das Arboviroses Neuro invasivas.

IMPORTANTE:  Todos os sexos e faixas etárias são igualmente suscetíveis ao vírus Zika, porém mulheres grávidas e pessoas mais velhas têm maiores riscos de desenvolver complicações da doença. Esses riscos aumentam quando a pessoa tem alguma doença crônica, como diabetes e hipertensão, mesmo tratada.

 Definições de Caso

 

  • Caso suspeito: pacientes que apresentem exantema maculopapular pruriginoso acompanhado de um dos seguintes sinais e sintomas: febre, hiperemia conjuntiva/conjuntivite não purulenta, artralgia/poliartralgia, edema periarticular;
  • Caso confirmado por critério laboratorial: é aquele que atende à definição de caso suspeito de zika e que foi confirmado por um ou mais testes laboratoriais.

 

Segundo orientação do Ministério da Saúde após a confirmação laboratorial dos primeiros casos de uma área, os demais casos agudos de zika podem ser confirmados por critério clínico-epidemiológico, exceto gestantes, crianças, pacientes com manifestações neurológicas, idoso e óbitos, que devem ocorrer preferencialmente por critério laboratorial.

 

Agente Etiológico e Transmissão

 

O vírus zika (ZIKAV) é um RNA vírus do gênero Flavivírus, pertencente à família flaviviridade e, até o momento são conhecidas e descritas duas linhagens: uma africana e uma asiática.

Vetores

 

O inseto vetor do zika vírus no Brasil é um mosquito da família Culicidae, pertencente ao gênero Aedes, do subgênero Stegomyia, espécie Aedes aegypti.

 

Período de Incubação e Transmissibilidade

 

O processo de transmissão das arboviroses compreende um período de incubação intrínseco (PII), que ocorre no ser vivo, e um período de incubação extrínseco (PIE), que acontece no vetor.

O período de incubação intrínseco do vírus Zika é de dois a sete dias, em média. Estima-se que o período de viremia no homem pode perdurar por até o 5º dia do início dos sintomas.

Após o PIE, o mosquito permanece infectante até o final da sua vida (6 a 8 semanas), sendo capaz de transmitir o vírus para o homem.

 

Tratamento

 

Até o momento não há tratamento antiviral específico para tratamento de zika vírus, nem tão pouco guias clínicos para o manejo clinico dos casos.

Para os quadros sintomáticos, aplicam-se as seguintes orientações: repouso relativo, enquanto durar a febre; estímulo a ingestão de líquidos; administração de analgésicos conforme prescrição médica, administração de anti-histamínicos conforme prescrição médica; recomendação ao paciente para que retorne imediatamente ao serviço de saúde, em casos de sensação de formigamento de membros, alteração do nível de consciência (para investigação de quadro neurológico).

Deve-se avaliar e investigar cuidadosamente a sinais de alarme compatíveis com dengue e, se presentes, conduzir como dengue.

 

Sintomas

 

Os sintomas mais comuns associados ao vírus Zika são:

  • “Vermelhão” em todo o corpo com muita “coceira” depois de alguns dias.
  • Febre baixa, muitas vezes não sentida.
  • Conjuntivite (olho vermelho) sem secreção.
  • Mialgia e dor de cabeça.
  • Dor nas juntas.

Todos os sintomas são de intensidade de leve a moderada.

Diagnóstico

 

Métodos diretos:

  • Pesquisa de vírus (isolamento viral por inoculação em células de camundongos recém-nascidos);
  • Pesquisa de genoma do vírus por reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa (RT-PCR) – até o 5º dia da data de início dos sintomas.

Métodos indiretos:

  • Pesquisa de anticorpos IgM/IgG por testes sorológicos (Ensaio Imune enzimático – Elisa) – a partir do 6º dia da data de início dos sintomas, ideal no 10º dia;
  • Teste de neutralização por redução de placas (PRNT);
  • Inibição da hemaglutinação (IH);
  • Patologia: estudo anatomopatológico seguido de pesquisa de antígenos virais por imuno-histoquímica (IHQ).

Diagnóstico Diferencial:

  • O diagnóstico diferencial de Zika vírus é feito com outras doenças exantemáticas febris agudas, sendo que, na epidemiologia atual, o principal diagnóstico diferencial é com dengue. Outras doenças que fazem parte são: chikungunya, eritema infeccioso, rubéola, sarampo, riquetsioses, malária, leptospirose, sífilis secundárias, entre outras reações alérgicas e doenças autoimunes.

Vigilância Epidemiológica

 

Compete as vigilâncias epidemiológicas municipal e estadual:

  • Notificar e investigar oportunamente, por meio da ficha de Notificação Individual/Conclusão, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net);
  • Realizar análises epidemiológicas descritivas de casos, em função de variáveis relacionadas e pessoa, tempo e espaço;
  • Promover a integração entre as áreas de controle vetorial, assistência e demais entes que atuam em prevenção e controle das arboviroses, visando impedir a transmissão, quando possível, e reduzir a magnitude, gravidade e mortalidade da doença.

Quanto às ações voltadas para o Aedes, é importante destacar a realização das ações de bloqueio, frente aos primeiros casos suspeitos na localidade, com orientação à comunidade, à aplicação de inseticida e controle de casa a casa no perímetro do local provável de infecção.

Como prevenir

 

As medidas de prevenção e controle são semelhantes aos da dengue e chikungunya. A melhor forma de prevenção, e a mais eficaz de todas elas, é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas e pratos de plantas.

 

IMPORTANTE:  Atualmente não há vacina disponível contra o Vírus Zika. Por isso, é essencial que a população faça a sua parte. Se cada um agir corretamente e tomar todos os cuidados possíveis diários para evitar criadouros do mosquito Aedes Aegypti, é possível evitar o Zika Vírus, a microcefalia, a febre amarela, a dengue e a chikungunya. Se você agir e fizer sua parte, é possível evitar!

Prevenção domiciliar

Deve-se reduzir o número de mosquitos por meio da eliminação de criadouros, sempre que possível, ou manter os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com telas/capas, impedindo o acesso das fêmeas grávidas do mosquito Aedes Aegypti. De forma complementar, deve ser realizada a proteção individual com uso de repelentes pela população.

Pode-se utilizar também roupas que minimizem a exposição da pele, proporcionando alguma proteção contra as picadas dos mosquitos, principalmente durante o dia, período que são mais ativos.

 

Prevenção na comunidade

As ações realizadas pelos programas locais de controle das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti são fundamentais para a prevenção das arboviroses. Estas ações, além de reduzirem o número de mosquitos na comunidade, interferem na probabilidade de um ser humano que está com o vírus circulante em seu sangue (viremia) servir como fonte de alimentação sanguínea e de infecção para Aedes aegypti e Aedes albopictus, levando a transmissão para uma outra pessoa e propagando, assim, a circulação viral na comunidade

Deve-se ressaltar a importância da atuação ativa de toda a população para se evitar possíveis criadouros em suas residências, escolas e ambientes de trabalho, somando esforços com as atividades de rotinas dos programas municipais e estaduais.

 

 

 

Cuidados – público em geral

  • Prevenção/Proteção
    • Utilize telas em janelas e portas, use roupas compridas – calças e blusas – e, se vestir roupas que deixem áreas do corpo expostas, aplique repelente nessas áreas.
    • Fique, preferencialmente, em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.
    • Pratique sexo seguro

 

  •  Cuidados
    • Caso observe o aparecimento de manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados ou febre, busque um serviço de saúde para atendimento.
    • Não tome qualquer medicamento por conta própria.
    • Procure orientação sobre planejamento reprodutivo e os métodos contraceptivos nas Unidades Básicas de Saúde.
  • Informação
    • Utilize informações dos sites institucionais, como o do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde.
    • Se deseja engravidar: busque orientação com um profissional de saúde e tire todas as dúvidas para avaliar sua decisão.
    • Se não deseja engravidar: busque métodos contraceptivos em uma Unidade Básica de Saúde.

 

Cuidados – gestantes

  • Prevenção/Proteção
    • Utilize telas em janelas e portas, use roupas compridas – calças e blusas – e, se vestir roupas que deixem áreas do corpo expostas, aplique repelente nessas áreas.

    • Fique, preferencialmente, em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.
    • Pratique sexo seguro
    •  
  • Cuidados
    • Busque uma Unidade Básica de Saúde para iniciar o pré-natal assim que descobrir a gravidez e compareça às consultas regularmente.
    • Vá às consultas às consultas uma vez por mês até a 28ª semana de gravidez; a cada quinze dias entre a 28ª e a 36ª semana; e semanalmente do início da 36ª semana até o nascimento do bebê.
    • Tome todas as vacinas indicadas para gestantes.
    • Em caso de febre ou dor, procure um serviço de saúde. Não tome qualquer medicamento por conta própria.
  • Informação
    • Se tiver dúvida, fale com o seu médico ou com um profissional de saúde.
    • Relate ao seu médico qualquer sintoma ou medicamento usado durante a gestação.
    • Leve sempre consigo a Caderneta da Gestante, pois nela consta todo seu histórico de gestação.

 

Cuidados – recém-nascido

  • Proteger o ambiente com telas em janelas e portas, e procurar manter o bebê com uso contínuo de roupas compridas – calças e blusas.
  • Manter o bebê em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.
  • A amamentação é indicada até o 2º ano de vida ou mais, sendo exclusiva nos primeiros 6 meses de vida.
  • Caso se observem manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados ou febre, procurar um serviço de saúde.
  • Não dar ao bebê qualquer medicamento por conta própria.

 

  • Informação
    • Após o nascimento, o bebê será avaliado pelo profissional de saúde na maternidade. A medição da cabeça do bebê (perímetro cefálico) faz parte dessa avaliação.
    • Além dos testes de Triagem Neonatal de Rotina (teste de orelhinha, teste do pezinho e teste do olhinho), poderão ser realizados outros exames.
    • Leve seu bebê a uma Unidade Básica de Saúde para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento conforme o calendário de consulta de puericultura.
    • Mantenha a vacinação em dia, de acordo com o calendário vacinal da Caderneta da Criança.

 

Cuidados – recém-nascido com microcefalia

  • Proteger o ambiente com telas em janelas e portas, e procurar manter o bebê com uso contínuo de roupas compridas – calças e blusas.
  • Manter o bebê em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.
  • A amamentação é indicada até o 2º ano de vida ou mais, sendo exclusiva nos primeiros 6 meses de vida.
  • Caso se observem manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados ou febre, procurar um serviço de saúde.
  • Não dar ao bebê qualquer medicamento por conta própria.
  • Leve seu bebê a uma Unidade Básica de Saúde para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento conforme o calendário de consulta de puericultura.
  • Mantenha a vacinação em dia, de acordo com o calendário vacinal da Caderneta da Criança.

 

  • Informação
    • Além do acompanhamento de rotina na Unidade Básica de Saúde, seu bebê precisa ser encaminhado para a estimulação precoce.
    • Caso o bebê apresente alterações ou complicações (neurológicas, motoras ou respiratórias, entre outras), o acompanhamento por diferentes especialistas poderá ser necessário, a depender de cada
    • caso.

·       Zika x microcefalia

  • O aumento de casos de microcefalia em bebês, relacionada ao vírus Zika, está preocupando as gestantes. O risco maior foi identificado nos primeiros três meses de gravidez, mas as investigações sobre o tema continuam para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Os casos de microcefalia reforçam ainda mais a importância dos cuidados para eliminação do mosquito Aedes Aegypti. 
  •  

Vigilância epidemiológica

 

Compete as vigilâncias epidemiológicas municipal e estadual:

  • Notificar e investigar oportunamente, por meio da ficha de Notificação Individual/Conclusão, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net);
  • Realizar análises epidemiológicas descritivas de casos, em função de variáveis relacionadas e pessoa, tempo e espaço;
  • Promover a integração entre as áreas de controle vetorial, assistência e demais entes que atuam em prevenção e controle das arboviroses, visando impedir a transmissão, quando possível, e reduzir a magnitude, gravidade e mortalidade da doença.

 

Quanto às ações voltadas para o Aedes, é importante destacar a realização das ações de bloqueio, frente aos primeiros casos suspeitos na localidade, com orientação à comunidade, à aplicação de inseticida e controle de casa a casa no perímetro do local provável de infecção.

Institucional

Alice Silvestre da Cruz

Diretora Saúde

Maria Jose Romanoff

Supervisora / Fiscal Vigilância

Miguel Ricarte Ferreira

Fiscal Vigilância

Lucineia Nunes Ferreira da Cruz

Enfermeira / Responsável pela vigilância/epidemiológica

Contatos

Localização

R. Joaquim da Cruz, 130 - Centro, Ribeirão Grande - SP, 18315-000

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