1.Inspecionar a propriedade rural e identificar locais de risco para proliferação do mosquito. Monitorar possíveis criadouros semanalmente;
2.Se houver plantas ornamentais (ex: bromélias) que acumulam água, inspecionar e aplicar larvicida se houver água parada;
3.Descartar as embalagens de insumos em locais apropriados, cobertos e secos;
4.Inspecionar os pesqueiros desativados e barragens;
5.Checar se cisternas, poços ou tambores para água estão tampados;
6.Inspecionar calhas e telhados;
7.Bebedouros de animais também devem ser checados, principalmente, se pouco utilizados. Se encontrar larvas ou pupas nestes locais, os bebedouros devem ser escovados e a água trocada, no máximo a cada cinco dias;
8.Evitar deixar baldes, carrinhos de mão e outros utensílios que acumulam água ao relento;
9.Inspecionar todas as áreas da propriedade, inclusive reservas legais, e retirar dos locais descobertos pneus velhos, vasilhames, garrafas, latas ou qualquer outro objeto descartado que possa acumular água;
10.Cavidades em cercas de pedra, muros, pedras, árvores e outros devem ser tampadas com barro ou cimento, de modo a evitar que coletem água.
O Aedes aegypti é conhecido por ser um mosquito adaptado ao ambiente doméstico, mas essa aproximação com o meio urbano não significa que ele não tenha capacidade de proliferação no meio rural. As propriedades rurais contam com locais de riscos capazes de servirem como criadouro para o transmissor da dengue, febre Chikungunya e vírus Zika. Casos dessas doenças têm sido reportados, por exemplo, em áreas periurbanas do Distrito Federal e em comunidades das zonas rurais de Piracicaba e Ribeirão Preto, em São Paulo. Diante do desafio de combater o Aedes também nas zonas rurais, as Boas Práticas Agropecuárias incluem orientações para que o produtor não deixe em local descoberto nenhum utensílio que possa acumular água e mantenha limpos os bebedouros dos animais.